terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A Serenata...

Quantos goles, quantos tragos e quantos laços eu preciso pra poder esquecer.
Meu reinado acabou, porque a paciência já esgotou desse mundo que era meu.
Não sei se estou arrependido, com rancor, ódio ou sorriso desse medo de entender.
Vou fugir com um bandido, com um padre ou um amigo pra poder me proteger.
Volto fraco vou pra casa, com meu pai tenho cachaça e da minha mãe eu curo a dor.
Como eu gosto de sonhar de te ver despedaçar no meu mundo de horror
Eu só queria estar vivo pra te escrever um livro e uma carta de amor.
O nosso medo é depender, o sofrimento é te perder, mas quem falou de amor...

sábado, 2 de fevereiro de 2013

E agora?




E já estava no local onde tudo era colorido e bonito, onde todos usando roupas brancas fazia sentido. Tinha animais, e toda aquela fantasia de um novo mundo ou alguns segundos de ecstasy, doces ou balas se você preferir. Tinha realmente o cara que falava e você viajava... E acabava sempre aí, sempre no lugar onde eu já passei, com as mesmas plantas e mesmas pessoas. Pra qual mundo você quer ir? Não me deixe acreditar que quer continuar neste. Seria ignorância acreditar que não existe algo mais que isso, este lugar que não cabe nomenclatura.
                Estamos indo embora pra lá, não me pergunte o nome, não sei responder por que ainda não cheguei. Você não poderá ver quem esta ao meu lado, porque seu mundo interno não permite ver o que eu vejo. Eu estou viajando e viajando de novo. Não fique chateado, ninguém vai com ninguém mesmo...Essa teoria shiva é tão atual em nossa mente antiga, vamos destruir tudo, porque temos que destruir, afinal, o novo vai começar a cada dia com seu novo mundo.