segunda-feira, 19 de setembro de 2011

DIV(ã)

Eu fingia ter paz até o momento em que você tirou a máscara do meu rosto, eu sei que tudo é possível quando se tem fé, mas eu não sou fã de clichês. A minha ideologia é sempre discordar dos outros. Você não me impressiona com esse copo na mão e um terno velho, eu sou muito mais que um copo, dinheiro, cigarro e tristezas pra contar. Eu sou o único ser reencarnado dos seus pesadelos... (tiros. Cena do assassinato)
_CORTA! Amanhã agente continua... (DIRETOR)
Hoje foi muito bom, as cenas mexiam muito comigo. Eu me senti tão bem na hora do tiro que queria repetir, mas como sempre eles mandaram parar. Já pensou se aquilo fosse na vida real? “credu”! Eu teria medo, mas também nada haver o lance de falar com fantasmas, ainda mais do pesadelo. Eles inventam cada texto, você não acha isso exagero?Isso acaba confundindo a cabeças das pessoas, tem gente que fica até louco com esse tipo de filme, são os chamados fanáticos e seguidores de besteiras, pra mim, é um bando de viciado “bundão”. É serio, para de rir. Eu só faço isso por dinheiro, afinal é ele que me traz até você. Como deve ser ouvir os outros? Alguém te ouve?
Desculpa, estou sendo indiscreto, afinal o momento aqui é meu. Pois é, eu só queria mesmo desabafar, eu sei que sempre venho procurar você pra isso. Eu tenho certeza que nunca vou te abandonar, nunca se livrará de mim, ainda bem que você não tem vida. A não fui indiscreto de novo não é?
Na verdade, quando resolvi vir aqui hoje porque tenho algo a lhe dizer. É um sentimento que me consome desde o primeiro dia que ti vi, eu já te falei que amo essa cor esverdeada quase azul.Da pra entender?Então, só sei de uma coisa. Eu te amo muito e isso nunca vai mudar. Eu te amo Absinto!(GOLE)

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